quarta-feira, 30 de abril de 2014
PESSOAS! (II)
Mudar nem pensar
Ou sair da zona de conforto
Ou trocar a dor por um novo olhar
Viajar pela vida, ancorar em outro porto!
Desditas em profusão
Dedo em riste para culpados
Talvez coração fosse melhor lugar
Para deixar estas culpas, estes pecados!
Um dia após outro
Sempre mesma sequência
Assim fica difícil sempre acordar
Ter ânimo para mudar esta existência!
Podemos escolher/não
O que fazer em nosso cotidiano
Se a opção for algo mudar, então que
Paz/alegria/amor façam parte deste plano!
Suengali
(30/04/2014)
VIDA!
Lidar comigo
Lidar com a vida
Lidar com um caminho
Lidar com a dor desconhecida!
Decifrar enigmas
Decifrar coisas novas
Decifrar tantos mistérios
Decifrar a vida, suas trovas!
O baile constante
O dançar, ritmo frenético
O descobrir, uma vida diferente
O encontrar na vida seu lado poético!
Vida que é minha
Vida que escolhi viver
Vida que me mostra todo dia
Vida, no melhor que eu posso ser!
Suengali
(30/04/2014)
terça-feira, 29 de abril de 2014
LAMPEJOS!
Entrei nos pensamentos
Distanciei-me da vida habitual
Fui buscar o que não encontro neste
Cotidiano, onde tudo sempre é tão igual!
Um tatear no desconhecido
Onde a loucura, sua consequência
Evoca a diferença, um outro parâmetro
Nova realidade, princípio de uma existência!
Mundo novo neste pensar
Fugir momentâneo da realidade
Buscando o que desconheço, brinco e
Descubro, o que trago como possibilidade!
Pensamento aconteceu
Um rastro de algo diferente
Parâmetros para aquele mundo
Que está nascendo em minha mente!
Suengali
(29/04/2014)
segunda-feira, 28 de abril de 2014
OLHAR ALÉM!
Buscando o que não sei
Tateando estranhas sensações
Mundos imaginários, talvez possíveis
Ando indecisa entre minhas interrogações!
Olho aqui, olho lá, olho além
Aqui dentro, direção única do olhar
Horizonte infinito que se abre, acontece
Vontade/coragem, de um novo mundo criar!
Nada existe, tudo existe
Descubro que neste eu há poder
Verossimilhança/questões em aberto
Ideias, como universo do fazer acontecer!
Sofrer como uma escada
Lugar exato onde eu devo estar
Mundos existem para serem criados
Condição única/necessária: só acreditar!
Suengali
(28/04/2014)
domingo, 27 de abril de 2014
INDEFINIÇÃO!
Escolhi vida, não deu certo
Escolhi sonho, não o pude realizar
Escolhi agora solitário, nele nada restou
Escolhi este eu que não sabe como continuar!
Vida parou, como seguir
Olho ao redor opções esgotadas
Desalento, falta ânimo para algo fazer
Mente vazia, das antigas ilusões sonhadas!
Valerá a pena continuar
Seguir adiante num mundo real
Tanto desamor em tantos descaminhos
Sem rumo me perdi da vida que sonhei ideal!
Apesar do que sinto
Não desisto, sigo em frente
Uma razão de ser no futuro definirá
Esta presença do que agora está ausente!
Suengali
(27/04/2014)
quinta-feira, 24 de abril de 2014
VIDA REAL!
Sonhos, onde estão
Tão presentes como vida
Tão ausentes como presença
A eterna espera, a ilusão perdida!
Acontecem ou não
Dúvidas em seu realizar
Válida é a sua concretização
Ou é suficiente, somente sonhar!
Sem sonhos, sem viver
Sem realização, o questionar
Seguir em frente, sonhar outro sonho
Mas como se o antigo está sem se realizar!
Depois de tanta crença
Vazio na realidade que sonhei
Sem o meu final feliz como continuar
No intervalo do que é, daquilo que esperei!
Suengali
(24/04/2014)
domingo, 20 de abril de 2014
SIMPLES CADEIRA!
Cadeira de não fazer nada
Um momento de comigo estar
Simbologia plena de possibilidade
Tempo/lugar, ali tudo pode se realizar!
Instante de puro prazer
Só o fluir do meu pensamento
Mil sonhos com a Itália, um chinês
Trazem consigo o amor, envolvimento!
Olhar para o horizonte
Tempo de viver com a beleza
Um pôr do sol, uma noite estrelada
Plena quietude, o coração sem tristeza!
Construção do momento
Que surge como não quer nada
Simples cadeira, um lugar mágico onde
Por instantes, acontece uma vida encantada!
Suengali
(19/04/2014)
quinta-feira, 17 de abril de 2014
DOR MEU TEOR!
Dor as vezes tão forte
Não permite qualquer pensar
Invade um cotidiano voluntariosa
Soberania do seu desejo quer imputar!
Não dá explicações
Quer o seu desejo atendido
Não é questão de bom/mau astral
Contingência, um viver a ser entendido!
Pessoa, um caminho
Ser/dor, uma consequência
Dela fugir é desistir do que um dia
Escolhi, a presença de sua imanência!
Complicado fugir de padrões
Dor não surge para ser escondida
Potência que integra o viver, sem ela
Como entender, qual é o sentido da vida!
Suengali
(17/04/2014)
quarta-feira, 16 de abril de 2014
PÉS DE BARRO! (I)
Dor, pés de barro
A prender não permite
Buscar outro caminho onde
O sofrer, o seu significado grite!
Dor, como contexto
Não deixa acontecer, fluir
Marca presença até que possa
Expressar-se, da obscuridade sair!
Dor, como grito
Pede ajuda ao vento
Busque em algum lugar
Alívio para este sofrimento!
Dor, como destino
Uma vai, outra acontece
Em cada lamento o questionar
Por que tanta dor, a gente padece!
Suengali
(16/04/2014)
segunda-feira, 14 de abril de 2014
PÉS DE BARRO!
Asas para voar
Pés de barro no chão
Angústia em querer subir
Realidade, a vida sem opção!
Querer tempo todo
Horizonte que julgo meu
Estar presa ao desconhecido
Neste peso que se tornou meu eu!
Terra, um destino
Céu, lugar dos sonhos
Um andar com pés de barro
Caminho com trajetos bisonhos!
Destino truncado
No barro da aceitação
Pés querendo se tornar asas
Livres, voar em qualquer direção!
Suengali
(14/04/2014)
sexta-feira, 11 de abril de 2014
GENTE!
Gente perdida
Insensível só desamor
Seu caminhar deixa tantas
Pessoas/tristes, repletas de dor!
Gente distraída
Descaso em seu agir
Passam e arrasam sonhos
Pessoas/amores, fazem desistir!
Gente vazia
Teor só de desejos
Nada além lhes interessa
Pessoas/afetos, meros ensejos!
Gente triste
Mágoa sempre deixa
Andam pelo mundo sem amor
Pessoas/alegrias, sua eterna queixa!
Suengali
(11/04/2014)
quarta-feira, 9 de abril de 2014
INTERVALO!
Este seguir, seguir
Sempre como incógnita
Parada, nada para escolher
Desconforto, uma vida inóspita!
Vida acontecendo
Marasmo constrangedor
Nada interessante para sentir
Resta só um cotidiano, seu torpor!
Um prosseguir que
Interessante deveria ser
Difícil encarar a rotina diária
Buscar sentido onde parece não ter!
Tempo de intervalo
Entre o futuro/passado
A quietude busca desígnios
Não quer ninguém ao seu lado!
Suengali
(09/04/2014)
segunda-feira, 7 de abril de 2014
ORAÇÃO AO AMOR!
(P/Maria Helena Poltre)
Amor, que possas acontecer
No coração deste alguém solitário
Vá além de seus medos, das angústias
Ali estabeleças para sempre, teu santuário!
Amor, que sejas respeito
Produto de escolha consciente
Alma gêmea inscrita no destino onde
O fluir seja sempre, acréscimo constante!
Amor, ainda desconhecido
Busque o teu direito de acontecer
Queira invadir este coração mostre como
Amar/ser amado é a alegria maior de um viver!
Amor, ainda ausente
Nesta alma de sonhos carente
Chegue, traga para a sua realidade
Os teus possíveis, nela se faça presente!
Suengali
(07/04/2014)
(P/Maria Helena Poltre)
Amor, que possas acontecer
No coração deste alguém solitário
Vá além de seus medos, das angústias
Ali estabeleças para sempre, teu santuário!
Amor, que sejas respeito
Produto de escolha consciente
Alma gêmea inscrita no destino onde
O fluir seja sempre, acréscimo constante!
Amor, ainda desconhecido
Busque o teu direito de acontecer
Queira invadir este coração mostre como
Amar/ser amado é a alegria maior de um viver!
Amor, ainda ausente
Nesta alma de sonhos carente
Chegue, traga para a sua realidade
Os teus possíveis, nela se faça presente!
Suengali
(07/04/2014)
quarta-feira, 2 de abril de 2014
PARADOXO!
Dor fala alto a dizer
O que não se quer ouvir
Imprime forte a sua imagem
De sua verdade não adianta fugir!
Não admite desculpas
Determina a sua ocorrência
Buscar saídas inúteis, dela fugir
É adiar o destino em sua sequência!
Ao andarilho perdido
Indicativo do caminho, a dor
Em sua teimosia não abre mão de
Com seus desígnios na vida fazer amor!
Dor que faz parte de mim
Teor que integra minha plenitude
Não sendo o sofrimento destino, talvez
Seu existir seja um caminho para felicidade!
Suengali
(02/04/2014)
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