LUGAR SONHADO!
Angústia que busca
No colorido da paisagem
O lugar para ser encontrado
Destino que meu sonho contém!
Sonhar que circula
Sempre no mesmo lugar
Conhece tudo de cor apesar de
Lá, eu ainda não ter podido estar!
Desânimo acontece
Chegar parece impossível
Lugar distante da abrangência
Só no sonho é perto/está acessível!
Sempre estou lá
Apesar de não ter chegado
Trilho este caminho tantas vezes
Esqueço que é só um lugar sonhado!
Suengali
(29/05/2014)
ROTINA!
Rotina que salva
Traz de volta referência
Numa vida feita de escolhas
Onde um eu quer sua evidência!
Construir/cotidianos
Detalhes a indicar/o seguir
Caminho que em sua simplicidade
Traz lógica à vida/seu constante devir!
Viver/uma rotina
Seus detalhes/as mazelas
Seguir seu ritmo diário/escolhas
Salva-me das dores/de suas sequelas!
Leveza/o resultado
A constatação/da aceitação
Rotina/local de simplesmente estar
Quando me preparo para a próxima ação!
Suengali
(23/05/2014)
JORNADA!
Caminhar/caminhar
Entre amores/suas dores
Jornada/soma de cotidianos
Aqui agora/realidade/suas cores!
Vida estranha/difícil
Sem manual/sem condutor
Erros/acertos. Saber disponível
Jornada/destino/desconhecido teor!
Acordar/cada manhã
Sem lógica/talvez surpresa
Buscar/bem fundo de si mesmo
Lógica/sentido/quem sabe grandeza!
Andar/outro passo
Um dia de cada vez/viver
Escolhas/construções possíveis
Jornada/ser o que ainda me falta ser!
Suengali
(21/05/2014)
POETAR! (XII)
Poetar pleno de verdade
Conto diário de uma vivência
Registro mais de dor que alegria
Poesia que dilui toda uma existência!
Informe de um cotidiano
Guarda as etapas do caminho
Dá proporção a tantas dificuldades
Faz da alegria o elemento raro/sozinho!
História para ser relida
Contexto para ser entendido
Na realidade, a individualidade
Que se encontra em cada acontecido!
Importância de um viver
Entender que como seu destino
Trouxe um potencial para adir à vida
Em meu poetar, as histórias deste caminho!
Suengali
(20/05/2014)
CÍRCULOS!
Trajeto sem rumo
Vida sem significado
Esta dor o tempo todo
Andar de um ser parado!
Dor que imobiliza
Faz pensar, faz refletir
Quer resposta da questão
Sem ela daqui não posso sair!
Buscar força onde
Sei que o teor esgotou
Como zumbi buscar o que
Até aqui ninguém encontrou!
Ando em voltas
Mesma coisa/nova dor
História se repete, só difere
O contexto que traz como teor!
Suengali
(19/05/2014)
IMAGINÁRIO!
Local distante
Porta que se fechou
Nem lá a beleza encontro
Imaginar a vida se distanciou!
Antes acolhimento
Agora só impossibilidade
Depois talvez voltar, talvez tirar
A desesperança da minha realidade!
Tudo muito cruel
Não vejo para onde ir
Garras estendidas ao redor
Medo me distancia do meu devir!
Falta tudo em meus dias
Sem alento, todos são tristonhos
Queria tanto que a vida me devolvesse
Meu imaginário outra vez repleto de sonhos!
Suengali
(19/05/2014)
EMBATE!
Não adianta querer explicação
Do que a vida apresenta como destino
Inexorável faz acontecer o que é necessário
Derruba os sonhos, faz do cotidiano um desatino!
Perguntas reformuladas
Mudança em qualquer situação
Vontade que simplesmente determina
Viva a sua resposta, entenda a sua questão!
Ser constante desejo/realidade
Mistura vontade/angústia, o conflito
Empáfia que domina nada há de humildade
Sem rumo se anda no mundo num espaço restrito!
Resumo de um viver
Embate que entrega exige
Enquanto não se aceita sua voz
Destino impera, sua vontade impinge!
Suengali
(14/05/2014)
EVOLUÇÃO!
Quem sou eu
Que pessoa me tornei
As convicções se perderam
De volta ao início, nada mais sei!
Validade se perdeu
Ao redor tudo está igual
Um andar para longe de mim
Desta vida com o seu ritmo normal!
Não vejo nada além
Distância de tudo me separa
Quem sou eu, quem são os outros
Que vida é esta que a nada se compara!
Estou no limite do novo
Mundo pronto, por acontecer
Distância, liberdade necessária para
Deste contexto, o sentido poder entender!
Suengali
(13/05/2014)
SONHO ERRADO!
Caminhar, tão difícil
Sem chão firme para pisar
Parece que tudo que eu sonhei
Foi tempo perdido, um erro sonhar!
Escolhas, mil escolhas
A esta solidão me trouxeram
Agora neste nada pergunto, era para
Entender o errado, que elas aconteceram!
Desespero, que foi que fiz
Tanta certeza, de repente o nada
Onde foi parar tudo em que acreditava
O sonho se tornou uma esperança frustrada!
Sonhei, talvez errado
Sonhei tanto nada aconteceu
Busco em mim as razões, por que a
Vida, de realizar meus sonhos esqueceu!
Suengali
(11/05/2014)
PÉS DE BARRO! (II)
Pés de barro insistente
A trazer-me de volta ao chão
Faz-me ver a realidade condizente
Viver em harmonia com o meu coração!
Realidade plena realidade
O olhar distante de meus sonhos
Sair da amargura de não ter uma saída
Descobrir em mundos possíveis, os risonhos!
Ser feliz, realidade infeliz
Teimar, não ser menor que a dor
Lutar em meio ao desespero, descobrir
Jeito de fazer doce limonada deste meu pior!
Bailar, entregar-me à loucura
Buscar ser feliz sempre até conseguir
Vencer pelo cansaço esta persistência da dor
Fazer prevalecer o amor que teima em mim existir!
Suengali
(09/05/2014)
SOU SOLIDÃO!
Gritos
Pedido de socorro
Agitação de mil sensações
Alguém ajude, senão eu morro!
Medos
Como posso seguir
Esta solidão me constrange
Não há resposta para meu remir!
Certeza
Preciso continuar
Só eu escuto meus gritos
Jeito é meu lamento priorizar!
Solidão
Escolha de uma vida
Necessidades que vão/voltam
Só em mim sua solução está contida!
Suengali
(03/05/2014)
