EXORBITÂNCIAS! (X)

Exorbitâncias de um pensar
Vai/vem busca seu próprio lugar
Aqui fora diante de tantas perspectivas
Esquece o que a imaginação pode lhe ofertar!

Sem necessitar sair do lugar
Em universos por aí andar/divagar
Construções adequadas num solo seguro
Testar o possível antes dele concreto se tornar!

Prerrogativas querem pensar
Paralaxe/novo universo a se buscar
Depois de tantos conceitos é tempo de agir
Na quietude de si/enfim este material organizar!

Amplitude que se faz diferente
Material requer agente para trabalhar
Após tanto vaguear pela vida/ser consciência
Um pensar/uma individualidade pronta para atuar!

Suengali
(29/04/2018)

EXORBITÂNCIAS! (IX)

Tanta fortaleza em mim
Em pé depois da adversidade
Provações que pedem persistência
Eu/inocência a me salvar desta maldade!

Um caminhar significativo
Pessoas ante sua subjetividade
Trazem os seus medos/a sua covardia
Eu/o espelho do que falta em sua realidade!

Ser com esta desesperança
Buscando resquícios de felicidade
Por aí encontrar vestígio duma valentia
Eu/uma força escondida prenhe de qualidade!

Designar o que me faz evoluir
Questões/a sua contemporaneidade
Antes/depois administrando consistências
Eu/espírito de vanguarda em busca de sua idade!

Suengali
(28/04/2018)

EXORBITÂNCIAS! (VIII)

Minha vida disforme
Tem que ser como ela quer
Ou então náusea/incômodo/dores
Prerrogativas incontestes para escolher!

Desconforto cotidiano
Nada serve/a fome insaciável
Vigor de um constante desassossego
A parir o nascituro/uma promessa inviável!

Significados para alguém
Se fazer o material de vanguarda
Naquilo que faz ser o seu próprio mestre
Sua angústia/viver no escuro sem salvaguarda!

Dores que o mundo não quer
Exorbitar os limites duma fronteira
Coragem de viver tudo o que ainda falta ser
Vida disforme se tornando numa vida alvissareira!

Suengali
(27/04/2018)

EXORBITÂNCIAS! (VII)

As vezes este vazio
Como se eu nāo existisse
Vida que segue apesar de mim
Como aprender a morrer estivesse!

Estranheza em sentir
Respirar simples obrigaçāo
Vacuidade sentindo exorbitância
Vida que passa busca sentidos em vāo!

Um simplesmente estar
Presença condigna a acontecer
Estranho caminho requer este andar
Nesta quietude inquietudes de somente ser!

Por que sentir menos valia
Apesar de tudo o trabalho realizado
Grandeza confunde o seu próprio conceito
Vida que segue apesar deste vazio inapropriado!

Suengali
(24/04/2018)

EXORBITÂNCIAS! (VI)

Todo dia/recomeçar
Construir mais cotidiano
Buscar a força desconhecida
Ser cada dia/cada mês/cada ano!

Vida sendo carregada
Um eterno seguir/escolher
A melhor opção/a vida escolhida
Luta diária/reinventar um sobreviver!

Alma requer reinvenção
A cada mesmo/diversificaçāo
Rotina uma tortura/uma repetiçāo
Como ser ao ser a minha melhor opçāo!

Questões/dúvidas ao ser
De repente/a dor que confunde
Ser maior exige constante foco/ser fé
Viver descaminhos que em destino redunde!

Suengali
(15/04/2018)

EXORBITÂNCIAS! (V)

Lutar com a verdade
Buscar para ela explicação
Feito individualidade/a diferença
Mistério busca o signatário/quer ação!

Complexidade/existir
Conviver com a disparidade
Diferenças em busca de coerência
Outro a existir como presença/realidade!

Viver as contingências
Evolução propícia de cada um
Olhar direcionado em alvos errôneos
Angústia acontecendo/sem objetivo algum!

Mundo que se apresenta
Magia perdida entre disparates
Crítica/verdade própria busca no outro
Verdade que falta/espelho a ensejar embates!

Suengali
(12/04/2018)

EXORBITÂNCIAS! (IV)

Verdade que me quer
Após verdade conveniente
Onde a inverdade é acreditada
Turbilhão/verdade que se fez gente!

Ser que se fez mentira
Ignorar/fator preponderante
Fácil acomodação/tanta desculpa
Infeliz destino/aceitação subserviente!

Eus que tanto se iludem
Desperdício/o seu ser diferente
Andar perdido em caminhos inúteis
Volta ao mesmo lugar/destino pertinente!

Gente que se desperdiça
Sem saber/viver é ser coerente
Depois da sua verdade/a lhes esperar
Destino/a lhes trazer sua verdade pungente!

Suengali
(11/04/2018)

EXORBITÂNCIAS! (III)

Nāo vivo de passado
Me construo de presentes
Agoras ofertando intensidades
Dores/alegrias vividas/conscientes!

Passado sem afetações
Deixou de existir/experiência
Cada dia um dia novo/outro olhar
Eterna surpresa/a se fazer consciência!

Vida a esperar/ser vivida
A mim/direção em cada olhar
Contingências repletas dum destino
Ser oportunidades/vida a se conscientizar!

Incógnita quer significados
Característica/os traços cruzados
Subjetividade sendo construida por um
Passado/museu de presentes conscientizados!

Suengali
(04/04/2018)

EXORBITÂNCIAS! (II)

Pensamentos assombram
Estão em busca de significados
Andam pela mente desassossegados
Até que se façam entender/ficam grudados!

Seu mundo/ideias vagueiam
Em situações/conceitos inusitados
Aonde os ideais poderão ser observados
Mente feito turbilhão ante a tantos convidados!

Mente/novos que se preparam
Destino de um pensar/ser resultados
Pensamentos/a laborar lugares adequados
Envoltos de liberdade/querem logo ser utilizados!

Proprietários que se desnorteam
Ante a profusāo/pensamentos pensados
Como difusas prerrogativas/óbvios inusitados
Sem ver/Deus quer coautoria para mundos incriados!

Suengali
(03/04/2018)

EXORBITÂNCIAS! (I)

Quero ser amiga
Namorar/noivar/casar
Ser sua parceira/enquanto
A eternidade desse amor durar!

Sonhos constantes
Imagens sendo buscadas
Construção através dum pensar
Querer/material em busca de escadas!

Exorbitâncias em ação
Permitir ser meus devaneios
Vida encontra sentido no que busca
Ser essente/o amor se postula como esteios!

Futuro feito de promessas
Traduz o amor ideal para ser meu
Eternidade em busca de um ser adequado
Alguém que conduza o amor até alguém como eu!

Suengali
(02/04/2018)

EXORBITÂNCIAS!

Hoje um coração
Não suporta felicidade
Perdido entre muitas dores
Confronto faz cruel a realidade!

Hoje sofrer intenso
Banalidade do cotidiano
As indefinições dum ser sendo
Num jeito de existir de ser humano!

Hoje logo será amanhā
Rápido passará o seu sentir
Agora impossível para se cogitar
Quietude talvez possa esta dor dirimir!

Hoje pleno como conteúdo
Exorbitâncias buscam um limite
Eterna questão para cada sofrimento
Felicidade é conquista não um mero acinte!

Suengali
(01/04/2018)