terça-feira, 30 de abril de 2019


















ARETÊ! (II)

Por vezes é complicado
Cumprir destino no seu teor
Não há alternativas/nem recuos
Sem escapatória/constituir o melhor!

Quem disse/a vida é fácil
Ser disciplina feito constante
Anseio não importa ante desígnio
Destino que se cumpre a cada instante!

Em vez da verdade decisiva
Encontrar no infinito as relações
Cada qual esbanjando possibilidades
Teia se forma através de escolhas/opções!

Foco no que se vê ser destino
Angústias fazem parte de jornadas
Paz se faz indicativo dum caminho certo
Proibido recuar ante a situações complicadas!

Suengali
(30/04/2019)

domingo, 28 de abril de 2019


















ARETÊ! (I)

Minha conformidade
Caminho para o trilhar
Vida obscurece malefícios
Aqui estou/meu devido lugar!

Em trilhas inesperadas
Ando sempre cambaleante 
Insegura travessia sem ponte
Desafio proposto/teor constante!

Ser/estar de diversidades
Estranhas/o eterno diferente
Especulação envolve a incerteza
Como ser/estar no próximo instante!

Uma vida/um dia escolhida
Ser capaz se fez a quantificação
Aretê/loucura da utopia envolvente
Eu/diferença fazendo sua apresentação!

Suengali
(28/04/2019)

sábado, 27 de abril de 2019


















ARETÊ!

Hoje sou significado
Sou tudo o que posso ser
Silêncios imperam no cotidiano
A poetar futuros/pensar a me conter!

Na solidão abrangente
Vida passando/se traduzindo
Interpretando pessoas/as verdades
Mostrando/o destino é para ser cumprido!

Desígnio/sua contingência
Nada para ser feito/só aceitação
Se há uma causalidade pouco importa
Vida que recebi/o teor não admite discussão!

A aretê que tanto me dignifica
Meu porquê se fez uma razão de ser
Ser quem eu sou ao buscar seu significado
Fez a sua tradução/deu um sentido a seu querer!

Suengali
(27/04/2019)

sexta-feira, 26 de abril de 2019


















SILÊNCIOS! (IX)

Minha alma no silêncio
Busca ser sua profundidade
Tudo perto/eu está longe de mim
Quer viver seu mundo feito realidade!

Amplitudes sem sair daqui
Tudo posso através desse lugar
No possível infinito mente indo/vindo
Viagem sucede com permissão de sonhar!

Sempre quis ir tão mais longe
Onde vontade não tivesse fronteira
Para tanto precisei me apropriar de mim 
Ao ser/asas para ir aos lugares que eu queira!

Ser ao alcance de minhas mãos
Construção feita de pura imaginação
Ao entender/aprender tudo quanto eu quero
Viajo para onde o meu coração se faz sinalização!

Suengali
(26/04/2019)

quarta-feira, 24 de abril de 2019


















SILÊNCIOS! (VIII)

Silêncios envolvem
Palavras de um coração
Secura interior a ressignificar
A possibilidade de ouvir outro não!

Qualquer aproximação
Oportuna/um evento perdido
Silenciar/velho hábito de uma vida 
Conjectura sobre o que poderia ter sido!

Mais um silêncio que resta
Medo latente/outra vez a sofrer
Entende o que acontece após silêncios
Diz da coragem de olhar o que tinha de ser!

Amor que no silêncio se calou
Tantos sonhos perderam a sua vez
Tristeza por se sentir incapaz/quem sabe
Após a dor dos silêncios/sim ao invés de talvez!

Suengali
(24/04/2019)

sexta-feira, 19 de abril de 2019


















SILÊNCIOS! (VII)

Devagar adentro
No reino de silêncios
Lá onde a minha essência
Quer palavras para devaneios!

Tanto tudo lá existe
Ir/voltar labor constante
Conjeturas feitas de encontros
Realidade se fazendo estruturante!

Justifico tanta solidão
Sonhos feitos de proposição
Incutem as certezas tāo distantes
Silêncio que pensa/sonho não é ilusão!

Mundo tão somente meu
Guarda o melhor/meu segredo
Utopia me representa ante ao mundo
Silêncio se faz palavra/amor se faz enredo!

Suengali
(19/04/2019)

quarta-feira, 17 de abril de 2019


















SILÊNCIOS! (VI)

Silêncio/intervalo
Antes/depois no agora 
Estágio preenchido de vazio
Quem eu sou fica do lado de fora!

Olhar a si de soslaio
Não mais me reconhecer
Rapidamente ser outra pessoa
Desvendar é preciso o meu novo ser!

Conjuntura a fortalecer
Desígnios plenos/imprevistos
Forças que tangem minha estrutura
Ser/não ser que se faz momentos benditos!

Testemunha de mim mesma
Nos percalços dum descalço andar
Ser consciência da importância adquirida
Silêncios/meus momentos de a sós comigo estar!

Suengali
(17/04/2019)

domingo, 14 de abril de 2019














SILÊNCIOS! (V)

Vida a se cumprir
Entre silêncios/solidão
Inconforme com desejado
A cada/todos têm uma razão!

Por vezes a revolta
Dói tanto esse abrir mão
O necessário sem supérfluos
Pesa esse escolher viver a solidão!

Silêncios constrangem
Verdades que comigo estão
Escolha que a cada dia se perfaz
Sempre em busca de sua reafirmação!

Só para mim mesma resta
Ser gentileza/gestar consolação
É vida que passa/amanhã quem sabe
Verei melhor por que escolhi esta missão!

Suengali
(14/04/2019)

quinta-feira, 11 de abril de 2019














SILÊNCIOS! (IV)

Interpretar pessoas
Traduzir as suas vidas
Naquilo que nunca é dito
Sempre mentiras preferidas!

Vocação ou estigma 
Esse lidar com a verdade 
Se perder em idiossincrasias
Por que vida se faz deformidade!

Medo de ser traduzido
Inconveniente transparecer
Ser feito possibilidade afugenta
Calar ou realidade feito verdade falar!

Este saber que não é meu
Mostra o caminhar da evolução
Cada um tem seu devido tempo para
Se apropriar de si/de sua própria tradução!

Suengali
(11/04/2019)

sábado, 6 de abril de 2019














SILÊNCIOS! (III)

Silêncios/esperas
Um destino inconcluso
Ansiedade desconhece paz
Alegrias/o contexto em desuso!

Tantas vezes ainda
Essa dor tão angustiante
Dilacerando o que está sadio
Corpo se torna o todo conflitante!

Um silêncio profundo
Alma se faz fundo do poço
Busca a amplitude de quem se é
Dura jornada neste eterno recomeço!

Assim se descobre a vida
Sem ser passeio/é uma jornada
Destemperos em busca de ser apreço
No silêncio/minha autoria sendo validada!

Suengali
(06/04/2019)

quinta-feira, 4 de abril de 2019














SILÊNCIOS! (II)

Restos/silêncios de mim
Mais uma vez tudo desandou
Agora quem eu sou está em aberto
Jeito é seguir com este resto que restou!

Faz parte se perder por aí
Buscar o que não é para se ser
Descaminho necessário que positiva
Ser/não ser conforme ao que escolhi viver!

Como descobrir o que escolhi
Entre um/outro eu sou expectativa
Na dor que acontece um desvio de rota
Descubro que o principal está por aí à deriva!

Importante assumir as escolhas
Não pode ter sido em vão meu querer
Conflitos por ainda faltar uma causalidade
Respostas estão nos restos ainda por acontecer!

Suengali
(04/04/2019)

segunda-feira, 1 de abril de 2019


















SILÊNCIOS! (I)

Me calei/mundo sem ouvir
Sem esperança de algo mudar
Minha quietude/minha alma restante
Monólogo intenso/jeito próprio de dialogar!

Mesmo sem qualquer definição
Nalgum lugar devo persistir em estar
Viver a cada dia/acreditar na minha utopia
O que exatamente sou/sempre será o meu lugar!

Por vezes/parece extrema loucura
Expondo a alegria/tristeza neste versejar
Rimas contidas/uma vida querendo ser infinita
Asas pertinentes/ao sair desta realidade/poder voar!

Persistência feita de muita resiliência 
Adiante com meus desafios/sem pestanejar
Vida que segue o seu curso sempre imperturbável
Neste momento única coisa a ser feita/somente me calar!

Suengali
(01/04/2019)