segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
CLAMORES! (III)
Portadora do silêncio
Sou toda as minhas dores
Mundo próprio/espaço fechado
Solidão envolucrando os desamores!
Ninguém para entender
Porque vida tem de assim ser
Tempo todo carregar próprio fardo
Ainda assim achar que vale a pena viver!
Cada um com seu destino
Entender/aceitar a sua primazia
Prospectar meios duma sobrevivência
Estar exatamente na solidão que se merecia!
Porto todos os meus silêncios
Até aqui me construí com dignidade
Todos os méritos que só a mim pertencem
Frutos do silêncio/mensageiro da minha verdade!
Suengali
(30/12/2019)
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
CLAMORES! (II)
Solidão profunda
Nada restou/só um eu
Busca frustrada/tudo nada
No agora/ser que se esqueceu!
Olhar se desespera
Em busca dum horizonte
Vida se perdeu após desamor
Restou só o eu/consolo recorrente!
Ninguém para escutar
Sem eco/nenhum interesse
Minha dor/o nada se representa
Faz de meu sofrimento inútil estresse!
Crer naquilo que eu sou
Fonte que ilumina a resiliência
Apesar das inutilidades/desamores
Ser feito de dor/clama por ser existência!
Suengali
(24/12/2019)
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
CLAMORES! (I)
Caminho seguinte
Andar feito de evolução
Existir que paira na berlinda
Feito de escolher entre o sim/não!
Caminho constrange
Segue até algum inusitado
Mundo espreita minhas reações
Pede o que ainda não foi caminhado!
Caminho para uma vida
Depois de mim/provável futuro
Tremo diante do que é desconhecido
Paro/quero encontrar outro lugar seguro!
Caminho busca o seguinte
Não pode acontecer estagnação
Impele/se faz manancial de sofrimento
Feito de clamores/caminhos pedem evolução!
Suengali
(06/12/2019)
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
CLAMORES!
Presente inóspito
Prospectivas em vão
Coragem se perdeu por aí
Tão difícil estar entre o sim/não!
Quem sou/ainda serei
A quem importa/só a mim
Solidão de si mesma a externar
Vida subjugada às escolhas sem fim!
Ermitã em suas andanças
Suas perdas/ganhos incólumes
Desvirtuam os caminhos excedentes
Ser que se esvai sem segurança/tapumes!
Aqui estou/frente a mim mesma
Estigma do sem fim/convergir de dores
Neste andar com a solidão tento ressignificar
Um presente inóspito/um silêncio feito de clamores!
Suengali
(04/12/2019)
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