HUMANIDADE VIGENTE! (XIII)

Estar solidão 

Só a si para se ouvir

Outro feito de alteridades

Ser a si/lei para não se infringir!

Falsas dependências 

O outro tendo a si para ser 

Precárias doações/suas sobras

Nada lhe resta senão a si acontecer!

Solidão não sendo opção 

Sendo condição natural da vida 

Em cada ser/há tudo o que necessita

Outro como espelho/a situação oferecida!

A aridez dos relacionamentos

Com o desamor que lhe é pertinente

Requer solidão para se encontrar consigo 

Ser a si/amor primordial se fazendo consciente!

Suengali

(29/07/2021)

HUMANIDADE VIGENTE! (XII)

Sem culpas

Por ser quem sou

Sem carregar os erros

De quem de si se esquivou!

Sem culpas

Por ser um espelho

Da vida nunca assumida

Do sonho/que morreu de velho!

Sem culpas

Por ser alegre/feliz

Ser intensa em cotidianos

Me conduzir pelo que me condiz!

Sem culpas

Por ser quem eu sou

Resultado de esforços/onde

Paz sem culpas/foi o que me restou!

Suengali

(28/07/2021)

HUMANIDADE VIGENTE! (XI)

Coração apertado

Uma vida se dizimando

Perdida entre os confrontos 

Ser o que não estava esperando!

Quanta dor escondida

Ser na realidade sufocante

Antes sonhos feitos esconderijos

Agora este real/o surreal emergente! 

Desamores insuportáveis

Vivências perdidas em ilusões 

Sair da inocência/é a difícil decisão

Escolha postergada até ficar sem opções!

Então/viver como deveria ser

A simples vigência da humanidade

Estar no mundo segundo as suas regras

Com meu melhor/ornamentar esta realidade!

Suengali

(11/07/2021)

HUMANIDADE VIGENTE! (X)

Nada deve ser dito

Silêncio que admoesta

Palavras perdem serventia

Se sentir clausura é o que resta!

Por que destas palavras

Elas se perdem pelo caminho

Quietude/sentir sua contingência

Ser a si silenciado/a si se faz tristonho!

Amplo mundo introspectivo

Deixa marcas no simples pensar

Recolhe o horizonte/esconde o infinito

Após a pele/querer sem poder se esgueirar!

Vida subjetiva/conflitos vividos

Diz da humanidade vigente em vigor

Sem remédios/somente com sua coragem

No silêncio restante/a sobrevivência sem amor!

Suengali

(03/07/2021)